Livreto Celebrativo | Dedicação do Altar da Paróquia Nossa Senhora Do Carmo

 

LIVRETO CELEBRATIVO
SANTA MISSA DE DEDICAÇÃO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
13.09.2024

Presidida por Sua Excelência Dom Kauã Davi

___________________


Reunido o povo, o Bispo e presbíteros concelebrantes, diáconos e outros ministros, todos com seus paramentos, tendo à frente o cruciferário, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

As relíquias dos Santos, se houver, que serão depositadas no altar, sejam levadas ao presbitério nesta procissão de entrada a partir da sacristia ou da capela, onde já desde a véspera estiverem expostas à veneração dos fiéis. No entanto, por motivos justos, podem já estar colocadas, antes do início do rito, em lugar apropriado do presbitério, ladeadas de tochas acesas.


SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
AssAmém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o dizendo:
Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA

Feita a entrada, o Bispo benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo. Ministros levam ao Bispo que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, com o intuito de dedicar um novo altar para celebração do sacrifício do Senhor: Participemos destes ritos sagrados com todo o fervor, ouvindo com fé a palavra de Deus; e, participando jubilosos da mesa do Senhor, elevemos os nossos corações para a santa esperança. Ao congregar-nos junto ao mesmo altar, nós nos aproximamos de Cristo, a pedra viva, na qual crescemos para formar um templo santo. Antes, porém, supliquemos a Deus que se digne abençoar esta água, criatura sua. Com ela, nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos o novo altar.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue:
Ó Deus, por vós toda criatura chega à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas o sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagai seus pecados com o orvalho da caridade, e, incansavelmente, o reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por designo de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com o Cristo, ressurgissem purificados de toda culpa, se tornassem seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. Por vossa benção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e o novo altar, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos a nós e a todos os irmãos e irmãs que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Findada a bênção da água, o Bispo, assistido pelos diáconos, asperge o povo, percorrendo toda a igreja e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o Pai das Misericórdias, a quem dedicamos este novo altar na terra, perdoe os nossos pecados e nos conceda oferecer-lhe eternamente o sacrifício de louvor, no sublime altar dos céus. 
Ass: Amém.


HINO DE LOUVOR

Diz-se então o hino Glória a Deus nas alturas.

℣.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, VOS BENDIZEMOS,
VOS ADORAMOS, VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, SENHOR DEUS,
CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS, QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
SÓ VÓS SOIS O SANTO,  SÓ VÓS, O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA
DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM! AMÉM!

ORAÇÃO DA COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Ó Deus, força dos que esperam em vós, quisestes que o bispo São João Crisóstomo brilhasse por sua admirável eloquência e coragem nas tribulações; concedei que, instruídos por seus ensinamentos, sejamos fortalecidos pelo exemplo de sua invencível constância. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
PRIMEIRA LEITURA
(¹Cor 9, 16-19. 22b-27)

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, 16pregar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o evangelho! 17Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. 18Em que consiste então o meu salário? Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça, e sem usar os direitos que o evangelho me dá.19Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22bCom todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 23Por causa do evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. 24Acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. 25Todo atleta se sujeita a uma disciplina rigorosa em relação a tudo, e eles procedem assim, para receberem uma coroa corruptível. Quanto a nós, a coroa que buscamos é incorruptível!26Por isso, eu corro, mas não à toa. Eu luto, mas não como quem dá murros no ar. 27Trato duramente o meu corpo e o subjugo, para não acontecer que, depois de ter proclamado a boa-nova aos outros, eu mesmo seja reprovado.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 83)

℟. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!

— Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! ℟.

— Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! ℟.

— Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, e se decidem a partir quais peregrinos! ℟.

— O Senhor Deus é como um sol, é um escudo, e largamente distribui a graça e a glória. O Senhor nunca recusa bem algum àqueles que caminham na justiça. ℟.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Mt 28, 19a. 20b)

Segue-se o Aleluia.
℟.: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
℣.: Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

EVANGELHO
(Lc 6, 39-42)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

O Bispo convida o povo a orar com estas ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, nossas preces se elevem a Deus, Pai todo-Poderoso, por Jesus Cristo, ao qual se associam todos os Santos, participantes de sua paixão e convivas de sua mesa.

Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.

Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo a fórmula abaixo:

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.

São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.

São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.

São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.

Santo Estevão e Santo Ihnácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.

São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.

Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Santa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Para que vos digneis sustentar o Papa e todas as ordens, eclesiásticas na santa religião.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis consagrar esta Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
 
Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade, as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este altar se torne o lugar onde se realizem os maiores mistérios da salvação, e o vosso povo vos ofereça seus dons, manifeste seus desejos, eleve suas preces e expresse todos os sentimentos de sua fé e do seu amor para convosco. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.

DEPOSIÇÃO DAS RELÍQUIAS

Em seguida, se houver relíquias de Mártires ou de outros Santos para se depositarem sob o altar, o Bispo, com mitra, dirige-se ao altar. O diácono ou presbítero leva as relíquias ao bispo, que as coloca no nicho já preparado ou no próprio altar.
    Enquanto se deposita as relíquias pode-se cantar um canto adequado.
    Se não houver relíquias, seja omitida.


PRECE DE DEDICAÇÃO

O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Nós vos agradecemos, Senhor, e vos bendizemos, por terdes com inefável bondade decidido que, superadas as várias figuras, se realizasse em Cristo o mistério do altar. 
Noé, segundo pai do gênero humano, baixadas as águas do dilúvio, ergueu um altar e vos ofereceu um sacrifício, que aceitastes, ó Pai, qual suave perfume, renovando com o ser humano a aliança de amor. 
Abraão, nosso pai na fé, aderindo de todo o coração à vossa palavra, ergueu um altar, para oferecer-vos um sacrifício agradável, não poupando seu amado filho Isaac. 
Também Moisés, mediador da antiga Lei, edificou um altar que, aspergido com o sangue do cordeiro, prefigurava misticamente o altar da Cruz. 
Todas essas figuras Cristo as levou à realidade pelo mistério pascal. Ele, sacerdote e vítima, suspenso na árvore da cruz, entregou-se como oblação pura a vós, ó Pai, para assim apagar todos os pecados e estabelecer a nova e eterna aliança convosco. Por isso, nós vos rogamos, Senhor, derramai a plenitude da vossa benção celeste sobre este altar, erguido na casa do vosso povo; que se torne para sempre dedicado ao sacrifício de Cristo e seja também a mesa do Senhor, junto da qual vosso povo se renove no banquete divino.
__________________________________________________

Seja esta pedra polida para nós, símbolo de Cristo,

Ou, se o altar não for de pedra, mas de outra matéria, se diz:
Seja este altar para nós o símbolo de Cristo,
__________________________________________________

de cujo lado aberto correram água e sangue, os sacramentos que fazem nascer a Igreja. Seja este altar a mesa festiva, para onde os convivas de Cristo acorram alegres e, colocando em vossas mãos cuidados e trabalhos, se reanimem com novo vigor para a retomada do caminho. Seja o lugar de íntima comunhão e de paz convosco, em que, alimentados com o Corpo e o Sangue de vosso Filho, imbuídos do seu Espírito, cresçam no amor. Seja fonte de unidade da Igreja e de concórdia dos irmãos e irmãs; reunidos os fiéis junto dele, bebam desta fonte o espírito da mútua caridade. Seja o centro do nosso louvor e da ação de graças, até chegarmos jubilosos aos tabernáculos eternos, onde com Cristo, Sumo Pontífice e Altar vivo, vos ofereceremos o perene sacrifício de louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar.

Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O Senhor santifique com sua força este altar que vamos ungir, para que expresse, por um sinal visível, o mistério de Cristo que se ofereceu ao Pai para a vida do mundo.

A seguir derrama o santo crisma no meio do altar e em seus quatro cantos; poderá, o que é muito recomendável, ungir a mesa inteira. Enquanto se unge o altar canta-se um canto apropriado.

Terminada a unção do altar, o Bispo volta à cadeira, senta-se, lava as mãos e retira o gremial, se estiver com ele.

INCENSAÇÃO DO ALTAR

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa face. Assim como esta casa suavemente perfumada, Também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

O Bispo coloca incenso no turíbulo e incensa o altar. Depois volta a cadeira, é incensado e senta-se. O ministro incensa o povo. Enquanto isso canta-se um canto apropriado.

REVESTIMENTO E ILUMINAÇÃO DO ALTAR

Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo cubra de luz a mesa do altar; com ela rejubilem os convivas da Ceia do Senhor.

Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

Em seguida, se for oportuno, pode organizar-se uma procissão através da igreja, com turiferário, cruz, velas e ministros. Nesta, o Bispo, à medida que vão andando, vai entregando ao pároco os locais que virão a ser consagrados pelo seu ministro: sede do presidente, capela do Santíssimo Sacramento, batistério, confessionário. Pode também convidar o pároco a abrir a porta do sacrário e a incensar o Santíssimo. Pode, também, fazer a incensação do batistério. Além disso, se for fácil, poderá ainda convidar o pároco a tocar o sino. 
    Tudo isto se pode executar, também, antes da missa, conforme as circunstâncias.

LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
(Entre clamores e júbilo)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

ENTRE CLAMORES DE JÚBILO DEUS SE ELEVOU,
À VOZ DA TROMBETA O SENHOR SUBIU. ALELUIA!

POVOS TODOS DO UNIVERSO, BATEI PALMAS,
GRITAI A DEUS ACLAMAÇÕES DE ALEGRIA!

ENTRE CLAMORES DE JÚBILO DEUS SE ELEVOU,
À VOZ DA TROMBETA O SENHOR SUBIU. ALELUIA!

PORQUE SUBLIME É O SENHOR, O DEUS ALTÍSSIMO,
O SOBERANO QUE DOMINA TODA A TERRA.

ENTRE CLAMORES DE JÚBILO DEUS SE ELEVOU,
À VOZ DA TROMBETA O SENHOR SUBIU. ALELUIA!

OS POVOS SUJEITOU AO NOSSO JUGO
E COLOCOU MUITAS NAÇÕES AOS NOSSOS PÉS.

ENTRE CLAMORES DE JÚBILO DEUS SE ELEVOU,
À VOZ DA TROMBETA O SENHOR SUBIU. ALELUIA

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.:
 
Orai, irmãos e irmãs, para que, trazendo ao altar as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Ó Deus, possa agradar-vos o sacrifício oferecido com alegria na comemoração de São João Crisóstomo; fazei que, por sua exortação, também nós nos entreguemos totalmente ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DE DEDICAÇÃO


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade. E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade. Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória Senhor, cantando (dizendojubilosos:
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Na Ascensão do Senhor
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santíssimo em que nosso Senhor, vosso Filho unigênito, elevou à vossa direita na glória a nossa frágil natureza humana. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seu8s méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.  (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio

E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, ao distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO
(Convosco eu estarei todos os dias)

CONVOSCO EU ESTAREI TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, ALELUIA.

POVOS TODOS DO UNIVERSO, BATEI PALMAS,
GRITAI A DEUS ACLAMAÇÕES DE ALEGRIA!
PORQUE SUBLIME É O SENHOR, O DEUS ALTÍSSIMO,
O SOBERANO QUE DOMINA TODA A TERRA.

CONVOSCO EU ESTAREI TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, ALELUIA.

POR ENTRE ACLAMAÇÕES DEUS SE ELEVOU,
O SENHOR SUBIU AO TOQUE DA TROMBETA.
SALMODIAI AO NOSSO DEUS AO SOM DA HARPA,
SALMODIAI AO SOM DA HARPA AO NOSSO REI!

CONVOSCO EU ESTAREI TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, ALELUIA.

PORQUE DEUS É O GRANDE REI DE TODA A TERRA,
AO SOM DA HARPA ACOMPANHAI OS SEUS LOUVORES!
DEUS REINA SOBRE TODAS AS NAÇÕES,
ESTÁ SENTADO NO SEU TRONO GLORIOSO.

CONVOSCO EU ESTAREI TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, ALELUIA.

OS CHEFES DAS NAÇÕES SE REUNIRAM
COM O POVO DO DEUS SANTO DE ABRAÃO,
POIS SÓ DEUS É REALMENTE O ALTÍSSIMO,
E OS PODEROSOS DESTA TERRA LHE PERTENCEM.

CONVOSCO EU ESTAREI TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DOS TEMPOS, ALELUIA.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Mt 28, 20)

Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo, aleluia!

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Dai-nos, Senhor, aproximar-nos constantemente dos vossos altares, onde se celebra o sacramento do sacrifício, para que, unidos pela fé e a caridade, enquanto nos alimentamos do Cristo, sejamos no Cristo transformados. Ele que vive e reina para sempre.
℟.: Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL 

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres.: A bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Para despedir o povo, o diácono, ou, na sua ausência, o próprio sacerdote canta ou diz:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!
℟.: Graças a Deus.

ANTÍFONA MARIANA
(Regina Caeli)

REGINA CAELI, LAETÁRE, ALLELUIA
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA
RESURRÉXIT, SICUT DIXIT, ALLELUIA
ORA PRO NOBIS DEUM, ALLELUIA

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem